O assistente administrativo da Polícia Civil, Oyama Praia de Souza, natural do município de Alvarães, até os 68 anos de idade só conhecia o significado da palavra sorte pelo dicionário. Mas nestes meses de Setembro e Outubro, entendeu na prática o que é ganhar sem fazer esforço. No primeiro mês da Nota Fiscal Amazonense, Oyama já havia sido contemplado e mesmo assim continuou pedindo o CPF na nota. No segundo sorteio mensal, que aconteceu no dia 8 de outubro, ganhou R$ 5 mil.

Os prêmios serão divididos com a esposa. A parte dele,investiu na recuperação de um carro velhinho que estava em fase terminal. O restante do dinheiro irá usar na reforma da casa que está arrumando para alugar.

“Nunca ganhei nada na vida, nem galinha em bingo de igreja. Nas duas vezes fiquei surpreso, mas não ansioso. Meus amigos é que ficam me cobrando para saber se o dinheiro já entrou na conta. Não tenho pressa. Gosto de fazer as coisas com calma”, explicou o funcionário público.

Na Gerência de Comunicação da Polícia Civil, setor onde trabalha, os colegas ainda estavam resistentes em colocar o CPF na nota. Com a sorte batendo duas vezes na porta de Oyama, muitos já estão mudando de posição.

Oyama já cadastrou a esposa e o chefe na campanha. Pretende também conscientizar o irmão e as sete irmãs para que eles não deixem de lançar o CPF e tenha a chance de concorrer aos prêmios instantâneos, mensais e especiais. Afinal, como diz o homem que em breve espera se aposentar para aproveitar a convivência com a mulher, os dois filhos e o neto de seis anos num terreno localizado na área rural de Manaus:a sorte pode ser de qualquer um, basta acreditar.

19/10/2015